Historial

10 DE JANEIRO DE 1886

A nossa história começa numa reunião em casa de Manuel Casimiro de Almeida, escrivão da Câmara e dotado toureiro a cavalo. Nesta reunião decide-se a criação de uma comissão angariadora de fundos e uma comissão encarregue de elaborar os estatutos. Apresentam-se em público com as suas fardas no dia da Senhora da Anunciação, 25 de Março, como o dia do voluntariado de Nossa Senhora perante Deus para gerar o seu Filho.

Esta recente Companhia de Bombeiros Voluntários nem bomba tinha, nem para treino nem para incêndios. Acorria a ajudar os Municipais de Viseu. Em Fevereiro de 1886, foi o Casimiro de Almeida ao senado pedir à Câmara que os Municipais emprestassem bomba e material para os Voluntários treinarem enquanto não se comprava uma própria. Começava assim também a relação de camaradagem entre as duas forças de Bombeiros.

18 DE JANEIRO DE 1886

Nova reunião. Fica eleito o Corpo Gerente da Associação e fica também deliberado que Manuel Casimiro de Almeida Miranda seria o 1º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Viseu.

28 DE FEVEREIRO DE 1886

Primeiro incêndio. Trinta voluntários acorrem à cocheira da casa na rua dos Ferreiros (Calçada Dr. Domingos) e saem para incêndio em casa do conde de Sta. Eulália na rua Chão do Mestre.

10 DE MARÇO DE 1886

Aluga-se o nº 95 de Rua Direita para sede dos Voluntários, e nesse dia compram no Porto a nossa querida bomba braçal “Flaud” e duas agulhetas. O Comandante Casimiro dirigiu-se várias vezes ao Porto para receber ensinamentos do inspector-geral de incêndios daquela cidade, sendo ele, Guilherme Gomes Fernandes o primeiro sócio honorário da nossa Associação.

25 DE MARÇO DE 1886

Inaugurada a primeira sede, e nascimento do consequente Corpo de Bombeiros com cerca de 25 elementos.

Esta recente Companhia de Bombeiros Voluntários ainda não tinha motobomba, nem para treino nem para incêndios, acorrendo assim para ajudar os Bombeiros Municipais de Viseu. Em Fevereiro de 1886, foi Manuel Casimiro de Almeida ao senado pedir à Câmara que os Municipais emprestassem bomba e material para os Voluntários treinarem enquanto estes não tivessem uma própria. Começava assim também a relação de camaradagem entre as duas forças de Bombeiros da cidade.

DEZEMBRO DE 1891

Acto Heróico. Incêndio no Hospital da Misericórdia, toda a ala Sul ardeu e os restantes doentes nem se aperceberam tal foi a bravura dos bombeiros de Viseu.

14 DE FEVEREIRO DE 1891

Implementação do código de badaladas nas bases das torres das igrejas. Quem passar na Igreja dos Terceiros ou na igreja do Carmo ainda o pode constatar.

16 DE NOVEMBRO DE 1892

Primeiro louvor do Governador Civil pelo desempenho demonstrado no incêndio no Colégio dos Três Escalões.

5 DE JUNHO 1894

Entregue ao Rei D. Carlos a carta que o nomeia 1º Presidente Honorário da Corporação.

13 DE SETEMBRO DE 1896

Começa a ser pago a quem deita cântaros de água no depósito dos bombeiros o valor de 10 reis por cada cântaro.

10 DE OUTUBRO DE 1907

Inaugurada a primeira escada “MAGIRUS”.

3 DE OUTUBRO DE 1910

Um violento incêndio na Rua Sra. Da Piedade não consumiu toda a rua devido à tenacidade dos bombeiros e restante população. Arderam apenas três prédios.

20 DE NOVEMBRO DE 1912

Escritura do terreno situado entre a Rua D. Duarte e Rua do Comércio.

22 DE AGOSTO DE 1920

Inauguração solene da primeira bandeira. Autoria do Bombeiro Manuel Augusto Liz.

10 DE JANEIRO DE 1922

Um incêndio no presidio do Fontelo. Tal foi a bravura do ataque comandado pelo Comandante António da Silva Martins que foi motivo de aclamação pública ali no local.

5 DE AGOSTO DE 1922

Diz-se que foi o maior incêndio que já se viu na Cidade e até teve direito a nome “fogo do vinte e dois”. Começou na Rua Formosa onde recentemente é a Casa dos Lanifícios ao meio dia e só acabou ao outro dia já na Rua do Carmo, destruindo um grande casario em todo o caminho. Chegou a ser pedida ajuda aos bombeiros do Porto, já que do distrito de Viseu e vizinhos também acorreram à cidade.

20 DE NOVEMBRO DE 1922

É assinada a escritura do terreno onde iria ser construído o quartel-sede sito à Rua D. Duarte.

1923

Decorriam as obras de desaterro para o novo quartel na Rua D. Duarte, tendo-se comprado uma camionete de caixa aberta Fiat que, além de acartar a terra, rebocava as bombas, mangueiras e agulhetas para os incêndios.

Fica este ano também marcado pela explosão de pirotecnia nas Pedras Alçadas na fábrica Águia, e ainda pela destruição de 8 casas em Passos de Silgueiros que levou à morte de uma criança.

25 DE MARÇO 1927

O dia que marca a mudança no material; passa-se a contar com dois pronto-socorro e uma automaca.

12 DE JUNHO 1927

É inaugurado o quartel da Rua D. Duarte.

13 DE FEVEREIRO DE 1928

São concedidas no Diário do Governo, as insígnias da Ordem de Torre e Espada, sendo estas impostas pelo Presidente da Republica General Carmona em 1928.

27 DE AGOSTO DE 1934

A Câmara cedeu à Associação o Pavilhão de Chá, instalado na Feira de São Mateus.

25 DE MARÇO DE 1936

Em pleno dia de aniversário, enquanto decorria um baile de gala, eclodiu um incêndio na Avenida Emídio Navarro, incêndio este que foi combatido com os bombeiros em farda de gala.

16 DE FEVEREIRO DE 1939

Um violento incêndio na Rua Direita foi rapidamente controlado, graças aos apetrechos mais modernos que foram sendo adquiridos pelos Voluntários.

10 DE SETEMBRO DE 1944

Conseguem-se trazer ao Fontelo as equipas do Porto e Benfica, para um jogo de futebol, com o objectivo de angariar fundos para a compra de um pronto-socorro fechado, já que até aqui os Bombeiros deslocavam-se fora das viaturas à chuva e ao frio.

1961

Já toda a corporação tinha abandonado as bombas manuais e todo o material era mecanizado.

25 DE MARÇO DE 1961

É atribuída a Medalha de Ouro da Cidade de Viseu aos Voluntários. É nestas comemorações dos 75 anos que começam a aflorar ideias para se construir um novo quartel.

1970

A Câmara decide atribuir o terreno para o grandioso imóvel na Rua José Branquinho.

28 DE MARÇO DE 1971

É colocada a primeira pedra do quartel da Rua José Branquinho.

28 DE SETEMBRO DE 1972

Os Bombeiros Voluntários de Viseu organizam o XX Congresso de Bombeiros.

27 DE MARÇO DE 1976

É inaugurado o majestoso edifício e quartel da Rua José Branquinho. Cinco anos de reuniões constantes, de palmilhar a cidade e todas as aldeias do concelho, pedindo contribuições, vendendo rifas e até “títulos de ajuda” no valor de mil escudos. Todo este trabalho suplementar deveu-se ao respeito pelos antepassados, e assim, não se vendeu nunca o quartel da Rua D. Duarte.

Os Voluntários passaram até aqui por uma arrecadação da casa de Casimiro de Almeida, por uma Cocheira concedida pelo Bispo de Viseu, por uma loja na Rua Direita, pelo Quartel da Rua D. Duarte, pelo edifício da Rua José Branquinho, chegando neste local ao Centenário com:

  • 8 viaturas de incêndio (6 autotanques);
  • 2 viaturas auxiliares;
  • 2 ambulâncias;
  • 7 motobombas inseridas nas viaturas;
  • 5 motobombas portáteis;
  • 1 motobomba flutuante;
  • 3 moto-serras;
  • 1 moto-lanterna;
  • 1 electrobomba;
  • 1 gerador;
  • 1 gerador de desencarceramento;
  • 6 aparelhos respiratórios;
  • 2 rádios portáteis;
  • 1 maçarico de corte;
  • 12 escadas de ganchos;
  • 7 escadas portuenses;
  • E demais material.

11 DE JANEIRO DE 2010

Lançamento da primeira pedra do novo Quartel, pelo então Ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

27 DE FEVEREIRO DE 2011

Cerimónia de inauguração do Quartel situado na Quinta da Ribeira, em Rio de Loba.

15 DE DEZEMBRO DE 2011

Primeira noite de serviço no novo Quartel.

A partir daqui até aos dias de hoje, integrados em modernas e confortáveis instalações, várias, inumeráveis foram as nossas intervenções, muitas delas de alegria, outras tantas de tristeza e lágrimas choradas em silêncio, no silêncio da farda. O Grande Acidente de Alcafache, incêndios medonhos, acidentes de viação indescritíveis estão para sempre bem marcados nos rostos dos Bombeiros Voluntários de Viseu.

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